Segundo o Papa, “o dom da vocação é como uma semente divina que germina no terreno da nossa vida, abre-nos a Deus e abre-nos aos outros para partilhar com eles o tesouro encontrado”.
O Papa igualmente reforça: “O chamado de Deus inclui o envio. Não há vocação sem missão. E não há felicidade e plena autorrealização sem oferecer aos outros a vida nova que encontramos. O chamado divino ao amor é uma experiência que não se pode calar”.
Assim, vocação, felicidade e serviço estão unidos e diretamente ligados à vida humana. Isto porque o ser humano é essencialmente relacional, e essa ação se dá consigo, com o outro e com Deus, de fato é uma obra incrível da criação!
Como disse o salmista: “Sede bendito por me haverdes feito de modo tão maravilhoso” (Sl 138,14). Do mesmo modo, esse louvor se expressa na vida da Irmã Ellen, consagrada palotina, 26 anos, com seu testemunho vocacional, confira!
A gente recebe a vocação!
A vocação é um presente divino, um dom gratuito concedido por Deus a cada pessoa humana. A palavra vocação, de forma bem resumida, significa chamado, e antes de tudo somos chamados à vida pelo Senhor!
De maneira idêntica, somos chamados à santidade, em virtude do nosso batismo. Por ele, entramos oficialmente na família de Deus, como seus filhos amados e membros da Igreja. Nesse sentido, nossa vocação à santidade é resultado dessa familiaridade com a Trindade.
Além disso, Deus nos chama a uma vocação específica: além da vida, da filiação, do chamado à santidade, cada pessoa, de forma individual, traz uma semente vocacional, em outras palavras, uma forma de responder ao amor de maneira diferente, seja através do sacerdócio, da vida religiosa ou do matrimônio.
Todas essas vocações são benditas, complementam-se na Igreja, servem à humanidade e testemunham a glória de Deus. Quer entender melhor a vida consagrada como religiosa palotina? Nada convence mais que o testemunho! Portanto, preparamos algo bem especial.
“Sou muito feliz!” – testemunho vocacional da Ir. Ellen
Leia o testemunho da Ir. Ellen e, bem como clique aqui se quiser ouvir.
“Desde nova que eu frequentava a igreja com minha mãe e o discernimento começou quando eu entrei para o grupo de coroinhas. O fato de ser coroinha me chamava atenção e já despertava em mim o desejo de algo mais, de seguir Cristo mais de perto e entregar minha vida totalmente a Ele.
E a partir desse desejo, dessa inquietação, eu procurei um acompanhamento vocacional e foi quando eu pude amadurecer essa vocação, esse chamado, que depois eu pude compreender que era para a vida religiosa.
Entrei com 15 anos na Congregação para fazer uma experiência vocacional com as irmãs palotinas, isso se deu no Tocantins, em uma comunidade palotina. Lá conheci melhor o carisma, a missão e o apostolado das irmãs, e Deus foi confirmando o chamado à vida religiosa e a identificação com o carisma palotino.
Estou na Congregação há 11 anos, sou irmã consagrada há 6 anos, de votos temporários.
Temos, também, nossos desafios. Entrei muito nova, na flor da idade, deixei a família, morar em outros estados, conhecer pessoas novas, viver a caminhada formativa em outros estados, mas tudo isso nos enriquece muito.
Quando nos dispomos a responder ao chamado de Deus, Ele vai nos dando as graças necessárias para esta resposta. Eu sou muito feliz e realizo meu apostolado na comunidade do Rio de Janeiro.
É uma alegria dividir minha história com vocês, agradeço a atenção e que bom que vocês podem estar discernindo e buscando descobrir a vocação de cada um de vocês. Que Deus continue conduzindo, Espírito Santo ilumine e que nosso fundador São Vicente Pallotti possa interceder pela caminhada e descoberta vocacional de vocês.
Deus em tudo e sempre!”
Então, o que você diria depois desse testemunho? Agradeçamos a Deus e ao seu poderoso amor que continua chamando para si quem Ele deseja.
Vocação também é projeto de vida. Posteriormente, leia aqui: Por que precisamos ter um Projeto Pessoal de Vida Espiritual?