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Deus sempre manifestou Seu amor pelo homem. Porém, em Cristo, esse amor se personificou e inaugurou um tempo de graça infinita. No entanto, não só Deus ama, mas, também, é amado pelo homem, e uma das formas de expressão de amor por Deus se chama celibato.  

A palavra celibato vem do grega e significa “vida de solteiro”. Portanto, a pessoa que vive esse chamado, na vida religiosa, não contrai o matrimônio, e dedica-se inteiramente para Deus e para o anúncio do Evangelho.

Sendo assim, o celibatário descobre o que diz no livro do Cântico dos Cânticos: “Quanta razão há de te amar!” (Ct 1,4). Somente o amor é a resposta de quem se sente vocacionado ao celibato. 

Porém, como viver inteiramente para Deus? O que significa celibato para a Igreja? Quem são os vocacionados a esse chamado e onde encontrá-lo? 

Para responder a essas perguntas, preparamos esse post para ajudar você a encontrar o caminho do celibato.

 

Igreja e celibato

 

O celibato nasceu com a vida de Cristo e a vida religiosa expressa isso. Porque  a vida consagrada se assemelha a Cristo através da profissão dos votos de pobreza, obediência e castidade

Logo, a Igreja reconhece a fecundidade da vida religiosa através do celibato. Afinal, os consagrados entregam toda sua vida por causa do Reino e evangelizam muitas pessoas pela dedicação e empenho de cada um deles.

Portanto, quem chega às comunidades mais distantes e de difícil acesso são os religiosos. E o que garante a eles a possibilidade de estarem em qualquer lugar, a qualquer hora é o celibato, pelo fato de não trazerem família consigo.

Por isso, a Igreja reconhece e valoriza a vida consagrada pela sua importância para a evangelização dos povos. E o celibato proporciona essa liberdade de ir e vir a qualquer momento.

 

Celibato – dom de ser inteiramente de Deus

 

“Na ressurreição dos mortos, os homens não tomarão mulheres, nem as mulheres, maridos, mas serão como os anjos nos céus”. Com essas palavras, Jesus fala sobre um aspecto da vida religiosa chamado celibato.

Logo, se no céu não há matrimônio, o celibato antecipa, na terra, o que seremos no céu: todos irmãos,  em comunhão e com uma única intenção: glorificar a Deus.

Assim, São João Paulo II, em suas catequeses sobre a Teologia do corpo, fala que existe uma condição de vida não matrimonial, em que o homem, masculino e feminino, encontra a plenitude da doação pessoal, graças à sua união perene com Deus.

 

Quem é chamado a viver o celibato

 

“…há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda” (Mt 19,12).

João Paulo II ainda explica que apenas a quem é dado o dom do celibato, é dada a graça de compreender que há um momento especial e uma graça particular para esta vocação.

Portanto, por mais que admiremos uma freira, não significa que essa é a nossa vocação, porque o dom do celibato é um chamado de Deus. Ele convida algumas pessoas, de forma especial, para esse estado de vida.

Porém, o celibatário é um ser humano como qualquer outro; ele apenas traz em si um desejo de dar sua vida por inteiro a Deus e abraça a humanidade como sua família.  

Assim, esse desejo é uma descoberta que corresponde a um caminho vocacional

Neste caminho, conta-se com a ajuda de um diretor espiritual e outros instrumentos de discernimento a fim de que a resposta seja livre e resultado de um profundo encontro com Deus.

 

Modelos de vida celibatária

 

Há muitos modos de viver a vida consagrada no celibato. O Espírito Santo é quem inspira um carisma religioso na Igreja, para que ele seja um consolo para o povo de Deus e um afluente de vocações.

Sendo assim, existe a vida monástica, a contemplativa, as congregações e os institutos de vida consagrada, sem esgotar sua diversidade. Cada expressão é um jeito de Cristo para o mundo.

No entanto, não é possível conhecer todas as formas de celibato existentes, por causa do grande número. Mas isso nem é necessário, uma vez que, quando Deus chama, Ele mesmo providencia, diante de nossos olhos, o lugar certo.

 

Consagradas Palotinas

 

Somos mulheres que ouvimos o chamado do Senhor para um seguimento radical a Ele, e respondemos SIM a esse chamado”. 

A Congregação das Irmãs do Apostolado Católico – Palotinas – tem como modelo de apostolado “Cristo Apóstolo do Pai” e “Maria Rainha dos Apóstolos”.

Assim, a missão Palotina é uma resposta ao chamado de Deus à vida celibatária, e se inspira nos ensinamentos de São Vicente Pallotti a serviço do povo de Deus. 

Portanto, as Irmãs Palotinas respondem a qualquer obra apostólica, em que o amor as chama, conforme as necessidades locais. 

Entre em contato com o vocacional hoje mesmo e descubra a beleza de ser uma Palotina. 

Você precisa de um caminho de discernimento vocacional? Acesse esse conteúdo: https://materiais.palotinas.com.br/e-book-discernimento-vocacional

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