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Muitas vezes nos encontramos com religiosos e religiosas no dia a dia em bancos, rodoviárias e aeroportos. E, na maioria das vezes, sempre estão a caminho, nas atividades da vida religiosa ou na missão do anúncio do Reino de Deus.

No entanto, algumas vezes guardamos imagens da vida religiosa que não correspondem à realidade atual. Comportamentos duros que aparecem em filmes ou alguém que disse: “aquela irmã era muito exigente. A gente corria quando ela aparecia”.

Ou achamos que os religiosos passam o dia rezando, sem preocupações, sem responsabilidades da vida civil e muito menos qualquer lazer ou distração.

Porém, não é nada disso:  A vida consagrada é o lugar do amor profundo a Deus, da alegria, da diversão e da responsabilidade.

Por isso, preparamos este post para dizer que a vida religiosa não é nada disso que você está pensando.

 

Vida religiosa: lugar de fraternidade

 

A vida religiosa se caracteriza pela vida de irmãs. Elas não vivem isoladas, mas partilham o mesmo objetivo: amar Jesus Cristo e colaborar com o anúncio do Reino através de um carisma.

Assim, as irmãs vivem a vida comunitária. E a comunidade tem todas as exigências de uma vida normal: limpeza, alimentação, compras, despesas com água, luz, telefone, que são organizadas entre todas.

Embora a vida religiosa seja o  lugar da diversidade, uma vez que são muitas pessoas, de origens e culturas diferentes, até de países distantes, elas cultivam a fraternidade e colaboração mútua entre seus membros.

E como toda família, elas têm seus momentos de lazer, de descanso, de confraternização. A vida religiosa é o lugar dos irmãos que se ajudam, todos os dias, por causa de uma profunda experiência do amor de Deus.

Sendo assim, a vida comunitária é o lugar do amor, do perdão e da alegria entre irmãs.

 

Responsabilidade social e compromisso com o Evangelho  

 

O Evangelho diz: “Dai a César o que é de César” (Mt 22,21). Você acha que as irmãs votam no período de eleições? Claro que sim, ou então justificam seu voto. Logo, elas têm deveres como todas as cidadãs.

A vida religiosa cumpre com seu papel social, como por exemplo, pagamento de INSS. Afinal de contas, como toda trabalhadora, têm direito à aposentadoria.

Portanto, a responsabilidade social é a mesma. As religiosas participam da vida do país onde estão, rezam pelas pessoas, colaboram com a população e ajudam os mais necessitados.

Mas quem pensa que as religiosas passam o dia rezando, está muito enganado. Elas têm uma vida apostólica intensa e cheia de vida.

Assim, além dos compromissos com a congregação, elas exercem atividade nas paróquias e nas obras sociais onde estão envolvidas.

Uma vez que a Igreja Católica é uma das maiores promotoras da ação social no mundo. E a diferença está no motivo pelo qual ela acontece: o amor a Jesus Cristo.

E a vida religiosa é a resposta do Espírito Santo às necessidades do ser humano em cada tempo da história.

Saiba como nasceu o carisma Palotino – acesse https://palotinas.com.br/nossa-historia/

 

Estudos e aperfeiçoamentos na vida religiosa

 

Fazer um curso superior é o sonho de muitas pessoas. Quando se entra na vida religiosa, os sonhos crescem, eles não desaparecem. Aquilo que seria um benefício pessoal, torna-se um bem comum.

Por isso, é possível frequentar a universidade na vida consagrada. A vida religiosa é composta de muita meditação, estudo da congregação e da Igreja. Mas é possível conciliar tudo isso com os estudos universitários.

Mesmo porque, muitas congregações trabalham com ensino universitário e a própria igreja incentiva o estudo para todos. Uma vez que é através do conhecimento que amamos mais a Deus e ao próximo.

Portanto, estudo na vida religiosa é um projeto possível e útil, tanto para cursos superiores quanto técnicos. Uma vez que se une vocação e profissão em benefício da pessoa humana e do Reino de Deus.

Sendo assim, a vocação religiosa é o melhor caminho de ajuda ao próximo.

 

Férias, praia e esporte!

 

A gente pensa que férias são apenas para quem tem carteira assinada! No entanto, esse direito é para todos os cidadãos que vivem em sociedade.

Logo, como trabalhadora da vinha do Senhor, a religiosa tem direito a férias. Elas são a oportunidade de visitar a família, amigos e tantas pessoas conquistadas na vida missionária.

Porém, é o momento também do descanso. Uma vez que a vida intensa, com horários e compromissos, diminui as horas de repouso e a religiosa, como qualquer pessoa, sente o cansaço no dia a dia.

Outro mito que se alimenta contra a vida religiosa é a de que as irmãs não vão à praia, não usam roupa de banho e nem praticam esporte.

Vale a pena dizer que nada disso é pecado, muito pelo contrário. Quanto à prática do esporte, já dizia o Venerável Papa Pio XIIque coisa é o esporte senão uma das formas de educação do corpo?”

Portanto, a vida religiosa não é como você está pensando. Ela é uma resposta feliz, dada por pessoas comuns, que vivem o belo que a vida oferece para a glória de Deus!

Se você ficou curioso (a) para conhecer mais sobre a vida religiosa acesse o nosso conteúdo: O que é a vida religiosa na Igreja?

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