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As características missionárias do leigo na Igreja são inúmeras e importantes. Porque, diferente do que a sociedade entende por “leigo”, para a Igreja, ser leigo é uma vocação. É também uma missão, pois responde ao chamado de levar o Evangelho para todos os lugares do mundo.

Segundo a Lumen Gentium, os leigos são fiéis cristãos que, incorporados a Cristo pelo sacramento do batismo, exercem uma missão fundamental em favor do povo de Deus na Igreja e no mundo. 

Não é para menos que eles são reconhecidos como uma vocação e comemorados todo quarto domingo do mês de agosto. 

E recentemente, o Papa Francisco instituiu o ministério de catequista, elevando o papel do leigo na formação dos filhos de Deus já que eles levam a muitos “a beleza, a bondade e a verdade da fé cristã”. Por isso, vamos aprofundar suas características neste post.

 

São numerosos: uma das características missionárias 

 

O Espírito Santo inspirou na Igreja muitas vocações, como: sacerdócio, matrimônio e a vida religiosa. Você já calculou que todas elas saem dos leigos, ou seja, o padre já foi um leigo e a(o) religiosa(o) também? Isso porque os leigos são a grande maioria na Igreja.

De forma que uma das características missionárias dos leigos é que são muitos membros e chegam em todos os lugares onde a evangelização precisa. Isso é uma vantagem para a  evangelização do mundo hoje tão diversificado na fé.

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E o Catecismo da Igreja Católica (CIC 913) diz que todo leigo, em virtude dos dons que lhe foram conferidos, é, ao mesmo tempo, testemunha e instrumento vivo da própria missão da Igreja pela medida do dom de Cristo.

Logo, eles levam a presença de Cristo para muitos lugares e realidades, são como semeadores que preparam a terra para a chegada da semente, de um jeito simples e claro, inseridos em muitas realidades difíceis, mas todas necessitadas da Palavra de Deus.

 

O mundo é seu apostolado – outra característica missionária 

 

“Vós sois o sal da terra […] Vós sois a luz do mundo” (cf. Mt 5,13).

Essa passagem bíblica fala de mais uma das características missionárias do leigo: eles estão no mundo. Dão sabor e iluminam, porque trazem dentro do coração a fonte da Vida, Jesus Cristo.

De modo que, através deles, a Igreja se faz presente em diversos ambientes sociais, espalhando a mensagem de Cristo, semeando valores evangélicos, a solidariedade, a justiça e a paz. Ou seja, construindo uma sociedade mais fraterna e justa.

Sendo assim, eles santificam o mundo com a própria vida, pela fé, esperança e caridade. Não é difícil encontrar leigos comprometidos nos hospitais, nas escolas, nas universidades, na polícia, na política, enfim onde circula a vida do povo no dia a dia.

E quanta diferença existe no trabalho e no exercício da profissão de quem crê no Filho de Deus, principalmente diante do apelo do Papa Francisco por uma Igreja em saída. Logo, o campo missionário de um leigo é extenso e nobre. Ele se torna corresponsável pela evangelização no lugar onde seus pés pisam.

 

Os leigos estão em comunhão com a Igreja e seus pastores 

 

Vale lembrar que ser leigo é um chamado de Deus, que completa a beleza da Igreja e colabora com sua grande missão de anunciar Jesus Cristo para todos os povos. Mas como o bispo ou o sacerdote podem chegar em todos lugares?

Ora, eles contam exatamente com a colaboração do leigo, uma vez que eles atuam na catequese, na liturgia, na música, nas obras de caridade e nas diversas pastorais existentes e de maneira especial na transformação do mundo.

Portanto, mais uma das características missionárias é a comunhão com seus pastores, uma vez que os leigos atuam junto com seus bispos e sacerdotes, como também participam de tomadas de decisão, planejamento e põem em prática muitas ações paroquiais nas comunidades onde participam. 

 

O mundo tem sede de testemunhas

 

Estamos diante de uma sociedade líquida, cheia de atribuições, que coloca a fé, muitas vezes em segundo plano. Por isso,  é preciso um testemunho de amor a Deus e à Igreja para convencer o ser humano da existência e ação de Deus hoje.

De forma que também os leigos são responsáveis por esse testemunho e pela entrega da vida em favor do anúncio do Reino e da salvação da humanidade. Mas é preciso preparar a vida, fazer um caminho de discipulado autêntico até a maturidade da fé.

 

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Porém, mesmo diante dos desafios que os leigos enfrentam para anunciar Jesus Cristo, a boa notícia é que eles não estão sozinhos. Há uma multidão de santos em favor da evangelização e entre eles São Vicente Pallotti, grande incentivador do laicato na Igreja.

Embora tenha nascido do século XVIII, Pallotti já investia na participação do leigo como um missionário ativo na sociedade. E seu legado de promotor da evangelização foi confirmada no Concílio Vaticano II, realizado na metade do século XX, pelo Papa João XXIII.

O próprio Papa João XXIII disse na canonização de Pallotti: “São Vicente Pallotti é uma das figuras mais eminentes da atividade apostólica do século XIX”. Por isso, confiamos essa bela vocação à intercessão deste grande servo de Deus.

 

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