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Em primeiro lugar, a União do Apostolado Católico é um sopro profético do Espírito Santo que mereceu de João Paulo II, após 151 anos de sua fundação, as seguintes palavras: 

“Continuai a multiplicar o vosso compromisso,
para que aquilo que Vicente anunciou profeticamente,
e que o Concílio Vaticano II confirmou de modo autorizado,
se torne uma feliz realidade, e todos os cristãos sejam autênticos apóstolos de Cristo
na Igreja e no mundo!”

E o Espírito Santo assim contou com a ajuda de São Vicente Pallotti, na época, para iniciar uma Obra que reúne batizados, com diversos chamados específicos, em torno da mesma espiritualidade e do serviço à Igreja na pessoa de cada ser humano!

É sobre essa bela história que escrevemos este post! Além de uma congregação feminina fecunda, Pallotti deixou uma árvore frondosa que abriga muitos cristãos e espalha a semente do Evangelho no mundo! Conheça melhor essa vocação e se encante por ela!

 

A União do Apostolado Católico e São Vicente Pallotti

 

Desde o início de seu sacerdócio São Vicente Pallotti (1795-1850) insistia em codividir com os leigos a missão de evangelizar. Isso era uma novidade no início do século XIX, quando o anúncio do Evangelho era função quase exclusiva de padres e religiosos.

No entanto, Pallotti acreditava que o anúncio por parte de todo batizado fazia parte do mandamento da caridade – Amai-vos uns aos outros. Por isso, investiu em iniciativas apostólicas com a participação dos leigos.

E a inspiração recebeu um corpo, cuja cabeça era o próprio Cristo – Apóstolo do Pai. Em 09 de janeiro de 1835, São Vicente Pallotti fundou uma obra em que todos os membros do povo podiam participar, unidos à Igreja na missão de evangelizar os povos.

A União do Apostolado Católico é composta por membros do povo de Deus; tem como alicerce o amor ao próximo, a dedicação total de si em vista da santificação pessoal e salvação do povo de Deus, em união e comunhão para fortalecer o amor mútuo.

Como um prenúncio do Concílio Vaticano II, por ocasião da canonização de Vicente Pallotti, em 1963, o Papa João XXIII declarou que todos os membros da Igreja são obrigados a cooperar para que todos possam alcançar a salvação e todos trabalhem juntos neste serviço de amor.

 

O que é a União do Apostolado Católico

 

O art. 1º do Estatuto Geral, documento da Instituição, diz:

“A União do Apostolado Católico, dom do Espírito Santo, é uma comunhão de fiéis que, segundo o carisma de São Vicente Pallotti, promovem a co-responsabilidade de todos os baptizados:
A reavivar a fé, a reacender a caridade na Igreja e no mundo e a levar todos à unidade de Cristo“.

Sendo assim, a União Católica não é uma instituição a parte da Igreja, ao contrário, está unida a ela e assume a mesma missão que lhe foi confiada por Cristo, com base no amor e na comunhão, contribuindo para fortalecer a unidade entre todos os cristãos.

Conforme seus Estatutos, ela tem por objetivo: 

  • Espalhar a fé e a religião de Jesus Cristo entre todos os não-crentes e não católicos;
  • Reviver, manter e multiplicar a fé entre os católicos;
  • Realizando todas as obras de misericórdia para que Deus seja conhecido em cada pessoa.

Portanto, a União Católica, através de seus membros, dedica-se a implantar o reino de Deus, em que todos são irmãos, participantes das mesmas graças da vida divina e também colaboradores na salvação uns dos outros, caminhando juntas, em espírito de colaboração.

 

Espiritualidade da Obra 

 

A espiritualidade da União é fruto da experiência de fé vivida por São Vicente Pallotti. Ele se inspirava em Cristo, o Apóstolo do Pai Eterno, buscando imitá-lo no amor ao Pai e ao próximo, sem distinção de pessoas.

Da mesma forma que Cristo ama a todos, a cada pessoa é capaz de corresponder e responder a esse amor através de uma vida santa e de serviço. Portanto, os membros da União do Apostolado Católico definem assim o seu estilo de vida: amor e missão.

De modo que aqueles que imitam a Jesus o seguem no apostolado, na vida de oração, na obediência ao Pai, na pobreza, humildade e no sacrifício de si em favor de um bem maior que é a salvação de todos.

Outra característica marcante da espiritualidade da União Católica é o espírito de cooperação. Para Pallotti, cooperação é um dom de Deus, o mais precioso, o mais importante e exige muito empenho por parte da pessoa.

Sendo assim, os membros prezam pela cooperação; tudo é feito em comunhão, as situações, as decisões são resolvidas juntas, de tal forma que a cooperação é uma habilidade aprendida desde cedo e perdura durante todo o processo de formação das pessoas.

 

Quem pode participar da União Católica

 

Para Pallotti, todo batizado é capaz de evangelizar e desde cedo ele se empenhou em colocar essa inquietação em prática. Por isso, a União do Apostolado Católico é para todos! Há um lugar para cada um e todos são capazes de responder ao amor de Deus.

Assim, não há sacerdote ou religiosa que não precise aprender algo e nem leigo que não possa ensinar, mas todos colaboram, cooperam e anunciam o amor de Deus de diversas formas, seguros de que a espiritualidade e o diálogo nos fazem irmãos (ãs).

Principalmente hoje quando o mundo é tão diversificado, mais do que nunca o batizado precisa afirmar seu protagonismo como uma pessoa de paz, sem discriminação, mas com a oração e sobretudo testemunhando o diálogo e a fraternidade como ensina o evangelho.

 

A inspiração se institucionalizou

 

A inspiração de São Vicente Pallotti trilhou uma longa caminhada até amadurecer na Igreja como uma Obra oficializada. Esse reconhecimento começou no Concílio Vaticano II (1963), quando o Papa São João XXIII abriu as portas da Igreja para o protagonismo do leigo.

Em outubro de 2003, através de um Decreto papal, que elevou-se a União do Apostolado Católica à Associação Pública Internacional de fiéis. Assim toda a obra está sob a lei do Papa. 

O documento fortalece a unidade de toda a Obra de Pallotti e mostra sua missão profética. Ele também concede a Obra um caráter universal, para todos(as), em qualquer lugar do mundo.

Tudo isso sob a intercessão poderosa da Padroeira da União e modelo perfeito de vida espiritual e zelo apostólico: a Bem-Aventurada Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos.

 

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