“Com os idosos está a sabedoria, e na abundância de dias, o entendimento” (cf.Jó 12,12)
Você sabe quando se comemora o dia mundial dos idosos na Igreja? No quarto domingo do mês de julho, próximo ao dia de Santa Ana e São Joaquim (avós de Jesus e patrono dos avós). Pois é, essa data foi instituída pelo Papa Francisco em 2021.
Dessa forma, fazemos memória de quem continua doando sua vida pela família, pela sociedade e pela Igreja. Como também, valorizamos seus dons e seus anos e renovamos o nosso cuidado para com eles – símbolo de história e sabedoria.
Para isso, preparamos este post e desde já pedimos a intercessão de Santa Ana e São Joaquim por cada idoso do mundo.
Idosos como fonte de sabedoria e experiência de vida
“Bendita a casa que guarda um ancião! Bendita a família que honra os seus avós!” (Papa Francisco)
Começamos dizendo que a velhice não é doença, mas o resultado de anos que uma pessoa vive. Logo, quem tem a possibilidade de passar dos 60 anos, já é um idoso e pode agradecer por essa graça.
Embora envelhecer seja sinônimo de desgaste do corpo, menor resistência e disposição, os idosos não simbolizam isso, mas, sim, pessoas que alcançaram uma vida longa, que têm muitas histórias para contar e possuem sabedoria para aconselhar os mais novos.
O Papa Francisco, um idoso, chefe da Igreja de Cristo, diz: “a velhice constitui uma estação que não é fácil de entender, mesmo para nós que já a vivemos. Embora chegue depois dum longo caminho, ninguém nos preparou para a enfrentar; parece quase apanhar-nos de surpresa”.
Portanto, o idoso é pessoa que passa por uma nova fase da vida, reservada a alguns, mas que precisa de ajuda para enfrentar as realidades próprias da idade e descobrir como dar frutos nesta nova etapa, uma vez que a falta do trabalho, muitas vezes, causa desânimo.
Porém, a velhice é fonte de sabedoria e uma referência para toda família! Quantas vezes podemos admirar os idosos por tudo que eles já passaram para edificar suas vidas, famílias e construir a sociedade de hoje?! E fazer com eles esse percurso é sinal de gratidão e caminho de aprendizagem para várias situações da vida.
A importância do idosos na família
“a felicidade é um pão que se come juntos.” (Papa Francisco)
Imagine o que seria das famílias sem os idosos? No mínimo, não teríamos passado e o presente seria vazio de história. Logo, ausente de conquistas e significados. Apesar de muitos deles não receberem o tratamento que merecem, eles possuem seu valor na sociedade e principalmente na família.
Segundo o Papa Francisco: “A velhice não é um tempo inútil, no qual a pessoa deva pôr-se de lado recolhendo os remos para dentro do barco, mas uma estação para continuar a dar fruto: há uma nova missão, que nos espera, convidando-nos a voltar os olhos para o futuro.”
Portanto, os idosos na família têm uma nova missão que se expressa através do olhar, da acolhida e dos afetos, é o que Papa chama de revolução da ternura, ou seja, não se dá pela força física, muito menos com armas, mas pelo convívio, a oração e a escuta.
No entanto, o Santo Padre também alerta que essas atitudes também são uma “escolha de amor”, uma vocação na vida dos idosos para com as novas gerações. Logo, pede esforço e participação, e expulsa a acomodação e desarma a tristeza.
Da mesma forma, exige que a família tenha sensibilidade no trato com aqueles que entram na velhice e procurem lutar contra a cultura do descarte, que elimina a pessoa humana por diversos fatores, entre eles, a idade, a doença ou qualquer limitação econômica ou social.
“Dão fruto mesmo na velhice” (Sl 92, 15)
Uma velhice sadia também é uma decisão de vida, como nos diz o Papa em sua mensagem para o dia mundial do idoso (2022). E há práticas que ajudam a alimentar uma vida sã e cheia de sabedoria.
Por isso, o próprio pontífice cita como o idoso pode viver melhor:
“Por isso, devemos vigiar sobre nós mesmos e aprender a viver uma velhice ativa, inclusive do ponto de vista espiritual, cultivando a nossa vida interior através da leitura assídua da Palavra de Deus, da oração diária, do recurso habitual aos Sacramentos e da participação na Liturgia.”
Portanto, é a oração o maior fruto que o idoso pode oferecer à sua família, junto com o afeto e o cultivo das relações familiares. Tudo isso contribui, diz o Papa:
“a não nos sentirmos meros espectadores no teatro do mundo, não nos limitarmos a olhar da sacada, a ficar à janela. Ao contrário, apurando os nossos sentidos para reconhecerem a presença do Senhor, seremos como uma ‘oliveira verdejante na casa de Deus’ (Sl 52, 10), poderemos ser uma bênção para quem vive junto de nós.”
Ora, celebrando o dia mundial do idoso valorizemos suas vidas e histórias, oferecendo nosso respeito e atenção, como também exigindo dos órgãos competentes políticas públicas necessárias a fim de que a presença deles continue ativa na sociedade.
E rezemos como o Papa Francisco por cada idoso(a):
Dou-Vos graças, Senhor, pelo conforto da Vossa presença: mesmo na solidão sois a minha esperança e a minha confiança; desde a minha juventude, sois a minha rocha e fortaleza!
Agradeço porque me destes uma família e me abençoaste com uma longa vida.
Agradeço pelos momentos de alegria e de dificuldade, pelos sonhos realizados e pelos que estão por vir.
Agradeço por este momento de fecundidade renovada à qual me chamais.
Aumentai, ó Senhor, a minha fé, fazei-me um instrumento da Vossa paz; ensinai-me a acolher os que sofrem mais que eu, a nunca deixar de sonhar, e a contar as Vossas maravilhas às novas gerações.
Protegei e guiai o Papa Francisco e a Igreja, para que a luz do Evangelho chegue até aos confins da Terra.
Enviai o Vosso Espírito, ó Senhor, para renovar o mundo, para que se acalme a tempestade da pandemia, para que os pobres sejam consolados e que todas as guerras acabem.
Sustentai-me na fraqueza, e concedei-me viver plenamente a cada instante que me dais, na certeza de que estás comigo todos os dias até ao fim do mundo. Amém.
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