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O Natal é uma das maiores festas dos cristãos e o único momento em que o comércio ainda faz referência a uma festa religiosa porque oferece sinais cristãos nas lojas. Isso se deve a força de um acontecimento que emociona as pessoas: o nascimento de um Menino!

É fato que o mundo fica mais bonito e iluminado. As casas cheias de enfeites, as pessoas mais generosas, mesmo que por pouco tempo. No entanto, é real o espírito que envolve as pessoas neste tempo.

Porém, a história também mudou por causa desse Menino e Ele continua causando revoluções em lugares bem específicos, por exemplo, no coração das pessoas! Somos, então, convidados a deixá-Lo entrar novamente e mudar nossa história e nossa família.

E como preparar o coração para que esse Natal aconteça em nós e entre nós? Quem nos dará as dicas é o Papa Francisco com as reflexões de suas homilias para o tempo do Natal.

Quem vamos encontrar no Natal?

 

“O Evangelho insiste neste contraste. Narra o nascimento de Jesus, começando por César Augusto, que ordena o recenseamento de toda a terra: mostra o primeiro imperador na sua grandeza. Mas, logo a seguir, leva-nos a Belém, onde, de grande, não há nada: apenas um menino pobre envolto em panos, rodeado por pastores. 

E ali está Deus, na pequenez. Eis a mensagem: Deus não cavalga a grandeza, mas desce na pequenez. A pequenez é a estrada que escolheu para chegar até nós, tocar-nos o coração, salvar-nos e levar-nos de volta para o que conta.”

 

O Papa Francisco nos coloca na estrada para Belém a partir de uma atitude fundamental: a pobreza. Ela não se explica simplesmente pela falta de condições financeiras do Menino e sua família, mas por um gesto nobre de um Rei que nasceu humano, frágil e pobre.

Agora, como está nosso coração para acolher este Menino? É preciso se desfazer do orgulho, dos apegos, das murmurações, das vaidades exageradas e zelar pela confissão, pelo perdão, pela partilha e pela oração; os primeiros passos para a celebração do Natal.

 

No natal, o diálogo é o enfeite do coração

 

“O Verbo fez-Se carne para dialogar conosco. Deus não quer construir um monólogo, mas um diálogo. Pois o próprio Deus, Pai e Filho e Espírito Santo, é diálogo, comunhão eterna e infinita de amor e de vida.

Quando veio ao mundo, na pessoa do Verbo encarnado, Deus mostrou-nos o caminho do encontro e do diálogo. Mais, Ele próprio encarnou em Si mesmo este Caminho para nós podermos conhecê-lo e percorrê-lo com confiança e esperança.”

O Papa Francisco nos pergunta ainda como seria o mundo sem o diálogo paciente de tantas pessoas generosas, que mantiveram unidas famílias e comunidades? E como vivemos um tempo de tantas confusões por causa de diferenças políticas neste ano!

Mas Deus conversou conosco abertamente, nos comunicou seu amor e nos deu uma nova chance. Para o Natal, o coração precisa agir da mesma forma, abrindo-se para o diálogo com todos, derrubando os muros da indiferença na família e na comunidade de fé.

 

Acolher a família é preparar o coração

 

“A família é a história da qual provimos. Cada um de nós tem a própria história, ninguém nasceu por magia, com a varinha mágica; cada um de nós tem uma história e a família é a história de onde provimos…É bonito ver Jesus inserido nas vicissitudes dos afetos familiares 

que nasce e cresce no abraço e nas preocupações dos seus. Isto é importante também para nós: provimos de uma história tecida com vínculos de amor e a pessoa que hoje somos não nasce tanto dos bens materiais que desfrutamos, quanto do amor que recebemos, do amor no seio da família.”

O Santo Padre nos ajuda a agradecer pelo dom de nossas famílias. Neste cenário entra a nossa família biológica, mas tantas que acolhemos dentro do coração para viver. E há tantas crianças, idosos ou moradores de rua que estão nesta situação, sem família.

Ainda que a nossa família não seja perfeita, ela explica nossa história e sem ela entramos em um grande vazio. Portanto, vamos agradecer, rezar e recordar belos momentos juntos. Que tal a novena de Natal para reunir e deixar as reflexões iluminem o coração!?  

 

Por fim, colocar Jesus no centro do coração!

 

“A festa de Natal é, talvez, a que mais suscita esta atitude interior: a admiração, o enlevo, a contemplação… Como os pastores de Belém, que primeiro recebem o luminoso anúncio angélico e depois acorrem e encontram efetivamente o sinal que lhes fora indicado, 

o Menino envolto em faixas numa manjedoura. Com lágrimas nos olhos, ajoelham-se diante do Salvador recém-nascido. Mas não apenas eles, também Maria e José estão cheios de santa admiração pelo que os pastores dizem ter ouvido do anjo a respeito do Menino.”

O centro do Natal é a celebração da solenidade no nascimento de Jesus. Mas até chegar lá, há toda a liturgia que antecede; são quatro domingos do Advento; vários personagens bíblicos que indicam que o Messias virá; além das orações que acompanham este tempo.

Logo, a festa começa em sua preparação. Para que o coração perceba o mistério da grande noite, escondido na simplicidade de um presépio, ele precisa buscar a estrela, os sinais, e a Igreja nos apresenta todos eles. 

Então, faça o caminho da liturgia junto com a Igreja e seu coração renascerá!

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