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São José é considerado o protetor da vida religiosa feminina, por isso é comum encontrar sua imagem em frente aos conventos ou dentro da capela.

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Porém, este glorioso santo é muito amado pela Igreja, dotado de muitas virtudes e possui milhões de admiradores no mundo, mesmo os que estão fora da Igreja, porque ele é modelo de pai, esposo e trabalhador honesto.

Logo, há muitos motivos para falarmos de São José, mas vamos citar apenas algumas de suas virtudes que são essenciais para quem abraçou a vida religiosa!

 

São José era um homem justo!

 

A palavra justiça, na Palavra de Deus, é sinônimo de misericórdia. Esse conceito ficou mais claro com a vida de Cristo entre nós, porque Ele nos mostrou o rosto misericordioso do Pai. E é a Palavra quem cita José como homem justo; com certeza a bondade divina habitava em seu coração.

Por isso, antes de entender sobre as virtudes do pai adotivo de Jesus, falemos sobre vocação, um presente de Deus que também está ligado à justiça. A palavra ‘vocação’ significa chamado e ela acontece ao longo de toda nossa vida, uma vez que somos chamados: à vida, à filiação divina pelo batismo, à santidade, ao serviço ao próximo, a uma profissão e a um chamado específico. Todas essas etapas se desenvolvem ao longo do tempo. Claro que algumas pessoas não descobrem por uma opção pessoal.

Porém, vocação tem a ver com justiça também, porque Deus não nos criou sem um objetivo, mas sua misericórdia nos deu tudo em plenitude! Inclusive uma vocação. Basta descobrirmos com o auxílio de São José, que viveu plenamente seu chamado religioso como filho, pai e esposo.

 

São José é modelo para todos os vocacionados!

 

Toda pessoa vocacionada tem em São José muitos motivos para se espelhar. Na ladainha rezada em sua devoção, há invocações fortes: obedientíssimo; castíssimo; fidelíssimo, amante da pobreza, prudentissimo, terror dos demônios, entre outras tantas.

Além disso, o Papa Francisco nos presenteou com um documento sobre a vida de São José e cita 7 virtudes da vida do santo para toda a Igreja! Mas vamos nos deter em três delas que são pilares para a vida consagrada em todo o tempo.

 

José, castíssimo esposo da Virgem Maria!

 

As Escrituras narram que Maria foi desposada por José, com quem estava noiva. Naquela época, a mulher noiva não fazia mais sua vontade, já era propriedade exclusiva do pretendente e se ela fizesse algo errado, era castigada com muito rigor.

Mas sabemos o que houve: ela ficou grávida por obra do Espírito Santo e José a acolheu. Podemos até colocar todo mérito no anjo que o visitou e disse o que havia acontecido. Mas não é bem assim, porque todo homem é livre para decidir seu destino diante de Deus.

No entanto, o coração de José era castíssimo, ou seja, puro, livre de malícias, de segundas intenções, de corrupção e, acima de tudo, amava a Deus e ao próximo com justiça e integridade; ele não tinha intenção de prejudicar Maria, nem atrapalhar os planos de Deus.

A virtude da castidade é a primeira qualidade a ser preservada pela vida religiosa. É o mesmo caminho que fez o pai adotivo de Jesus! O amor puro, desprendido de si, preocupado primeiro com Deus e depois com planos Dele. E nisso São José é mestre.

 

Homem obedientíssimo

 

Um certo sacerdote declarou, no dia da solenidade de São José, que o cristão é o homem do recomeço. E explicou quantas vezes o santo teve que recomeçar a vida, o trabalho, com Maria e Jesus, em virtude das fugas para proteger o Menino Deus.

O que movia o glorioso patriarca a recomeçar sempre? Lembremos que nada era fácil – locomoção, moradia, trabalho, sem falar que eles eram estrangeiros no Egito. Porém, havia no coração de José uma presença profunda da voz de Deus que ele só ouviu duas vezes, segundo as Escrituras.

Então, o que é a obediência se não a compreensão de uma pertença na vida, impossível de se desfazer, porque não se limita a uma ação humana como comer ou deitar, mas a algo muito maior – a própria existência. 

E José sabia disso! A sua obediência não era um sentimento, mas um compromisso com a história do seu povo e ele agora fazia parte dela. Assim, é a obediência na vida religiosa, uma resposta a uma pertença que envolve a vida, a história e um povo que Deus confia a cada religioso(a). 

 

Amante da pobreza

 

A virtude da pobreza é uma qualidade que circula todas as outras virtudes na vida de todo religioso(a). E ela não diz respeito apenas a bens materiais, mas, sobretudo, a acolhida da própria história diante de Deus e da humanidade.

Ora, as Escrituras dizem que o rico não entra no Reino de Deus! Então, quem é o pobre segundo o Evangelho? Vamos nos espelhar em São José! Recordemos que quando Maria revelou a José que estava grávida, ele resolveu deixá-la em segredo!

Houve muitos questionamentos no coração do santo, inclusive sobre a grandiosidade da missão. Mas, em algum momento, ele percebeu que aquela obra não era sua, mas totalmente do Pai, então humildemente aceitou e deixou Deus fazer a Obra.

Sendo assim, o pobre segundo o Evangelho é aquele que acolhe os desígnios de Deus e colabora com eles. Assim foi com José: ele tomou para si a responsabilidade, passou por privações, trabalhou, educou Jesus, mas sabia quem era o verdadeiro sustento daquela obra. 

Agora, recorramos a São José para vivermos uma vida autêntica, justa e íntegra diante de Deus, e um dia no céu ele nos acolherá, como padroeiro da boa morte, para um abraço fraterno, próprio de quem ama.  

 

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